quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

O Palhaço


- Porque precisamos dormir? – Perguntei inocentemente.
- Pra recarregar as baterias filha – Respondeu meu pai, daquele jeito que se responde a crianças curiosas.
- Eu não gosto de dormir – Fiz que não com a cabeça.
- Mas você não pode ficar acordado se não dormir.
- Mas eu não quero.
-Todo mundo dorme querida, porque você vai ser diferente? – Ele me pegou, me fez deitar em minha cama e me cobriu com um edredom até o pescoço – Se cubra que vai fazer frio.
Me virei, aconchegando me sob o edredom desconfortável, tentei resistir ao sono por alguns minutos, mas como toda criança, chega uma hora que se torna irresistível fechar os olhos e liberar a mente.

Adormeci.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Uma Estrela


Normalmente as pessoas começam a se relacionar com uma apresentação formal. Então desculpem-me se eu não fizer isso agora, pois estou um pouco ocupado.

Contar-lhes-ei neste momento uma cena que aconteceu já faz um tempo. Uma cena que mudou a minha vida, e junto mudou a de algumas outras pessoas.
Sem essa parte da historia, não teria relevância nenhuma que estivesse contando tudo isso aqui para vocês caros Leitores.

Pois fora nesta cena onde tudo começou.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Nobreza

Imaginem um garoto... Sim somente um garoto vestindo uma camisa escura, calças jeans desbotadas e um par de tênis... Agora coloquem nele um casaco, um casaco feito de um tecido grosso, tingido pela cor intermediaria do preto e do branco, um cinza escuro. Imaginem um capuz do mesmo casaco cobrindo a parte de cima do seu rosto. Alguns fios de cabelo estavam a mostra, e seus olhos claros só eram vistos por pessoas mais baixas que ele, pois apenas elas conseguiam olha-lo de baixo para cima, o capuz não conseguia cobrir essa parte.
bem... Agora junto a ele imaginem milhares de pessoas, andando de um lado para o outro, pessoas comuns, que não causará nenhuma interferência em nossa historia. Atrás dessas pessoas está estabelecida uma construção, onde preza a venda e compra de produtos comestíveis.

Pois enfim... Aquele garoto que vocês acabaram de imaginar, sou eu.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Fita Negra

- Ahhhr! – Gritava um homem, ele tinha prendido sua mão entre duas rochas, ele parecia desesperado, tentando inutilmente tirar a mão de lá, gritando por socorro, no meio de milhões de pedras enormes... não havia ninguém.
Mas sim... essa não é a minhas historia, eu estava muito distante dali. Permanecia deitado em uma rede azul, minhas pálpebras ameaçando se fechar, e aquele mesmo homem estava agora aparecendo em uma televisão, que rodava um filme. Um filme que eu não tinha conhecimento do nome.
- Eei?
Levantei com um pulo!
- Oi!
- Tava dormindo!
- Não não – Menti ainda atordoado. Ela riu.
- Minha mãe foi fazer pipoca pra gente.
- Pipoca... massa – Ainda estava tentando acordar.
Me levantei, sentando na rede e olhando para a televisão , onde o filme tinha parado.
- Já Já tenho que ir pra casa – disse eu.
- Ta ficando tarde né?
- São 10 prás 6 já!
- Já!?
- Uhum – assenti. Por fim, depois de muito esforço consegui levantar da rede, me joguei no chão ao seu lado e fiz com que os meu dedos se entrelaçarem nos dela. Ela sorriu.
- Ah! – disse ela como se tivesse se lembrado de algo – Tenho uma coisa pra você.

domingo, 11 de dezembro de 2011