quinta-feira, 31 de março de 2011

Untitled - By: Ana Paula da Silva Santos

Por que, me tratas assim?
Será que mereço tudo isso mesmo
Será possível, o ser humano merecer tanta atenção, tanta dedicação
Nem todos são gratos, nem todos gostam, nem todos merecem.

Às vezes precisaríamos de tempo pra entender isso
Alguns precisam, mais não merecem
Seria possível amar quem você não conhece?
Ou não existe distância para o Amor.

O ser humano precisa tanto do outro, á ponto de sentir saudades, de chorar
Sem até mesmo ter visto ou sentido.
Ele seria capaz de fazer tudo pra ver-la feliz
Só pelo fato de ter medo de perdê-la.

Mais... O Amor nasce, cresce se desenvolve e aos poucos ela morre
Temos medo de sofrer e por isso o deixamos morrer.
E Acaba que no futuro esquecemos quem tanto amamos
E daí o amor é enterrado e que descanse em Paz!

Poder - Poema

Levante-se!
Não estás tão machucada assim.
Ainda tens o poder.

Consegues  falar
Seus pés logram caminhar
Os seus lábios podem ainda sorrir

Seus pulmões a respirar
ainda consegues escutar
Seus olhos não deixam de ver.

O seu coração não deixa de bater
Porque?
Porque tens o poder.

O poder de viver.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Sussurro

O sussurro de uma rajada de vento transpareceu sobre mim. Estremeci. Em meu ombro esquerdo havia uma camisa vermelha, usava calça jeans azul escura, e uma das abas da minha mochila repousava no ombro oposto da estava a camisa. Andava sob o sol das oito da manha em uma estrada de terra, rodeada por algumas casas e árvores aleatórias. Minha expressão permanecia fechada enquanto minha mente vagava pra longe, pela musica,  fones de ouvido saíam do meu bolso e seguindo o cabo elas terminavam em meus dois ouvidos, dentro do bolso a luz da tela do meu celular brilhava marcando duas ligações perdidas, eu não tinha conhecimento disso.
Eu não tinha conhecimento de inúmeras coisas.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Palavras - Poema







Palavras








Talvez possa ficar só em palavras
Que voam por ai
Procurando quem escuta-las
Procurando quem senti-las
Sussurrando junto ao vento
Esvoaçando o cabelo das pessoas
Levando a cor ao mundo preto e branco
Levando a tinta a uma dócil folha de papel
E por fim
Iluminando cada um de nossos mais frios corações