domingo, 15 de abril de 2012

Águas

A lua jazia apoiada em ramos de uma árvore seca;
Grandiosa apenas.

Águas, cintilantes, permaneciam presas abaixo, o enigma.
A lua deformada e espelhada nas águas dava um ar um tanto quanto sombrio.

Uma silhueta descia as escadas passo a passo;
Enquanto dedos entrelaçados.

Sorrindo junto às corujas solitárias e esguias;
Lentamente se aproximou das águas.

Dedos foram molhados por aquele liquido frio e cristalino.
Enquanto sorrisos entrelaçados.

Corações banhados, frios e partidos;
Batendo rispidamente em cada ser imbatível daquele ambiente;

Árvores secas murmurando ao vento;
Enquanto olhares, sorrindo, entrelaçados.



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