sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Medo

A casa permanecia nas penumbras da noite, apenas iluminada por uma débil e suave luz do luar, que dava ao ambiente uma atmosfera azul clara. Caminhava em círculos com o telefone colado na cara. Uma conversa se desenvolvia lentamente... Estava no meio da sala.
Quando um sensação estranha percorre as minhas vértebras.
E se acomoda no estomago.
Uma vontade de se esconder sob as cobertas.
Um Medo inexplicável.

- Medo - Disse em voz alta, sem ao menos perceber.

- Que? - Responderam por trás da outra linha.

Com longos passos e olhares desconfiado dirigidos às sombras, me joguei na cama, com a esperança de poder finalmente sentir aquela tão deliciosa e perfeita sensação de segurança.

- Que foi? - Perguntou aquela voz distante.

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