Bilhares de pontos negros sobrevoando os mais altos dos arranha-céus;
Bilhares de manchas negras ridicularizando o branco gélido das nuvens;
Bilhares de olhos vermelhos nos espreitando dentre a neblina;
Sim... Esses são eles.
Míseros pássaros sem identidade;
Asas negras abertas em clemência à imensidão do universo;
Como se estivessem pedindo uma reverência;
Esses são eles, os corvos.
Pássaros doentios;
Pássaros que buscam sorrateiramente pela vida;
Absorvendo o ódio do que o fustiga;
Porém levantando a asa do leviano;
Esses são os corvos;
Esses são os seres que nos trás tanto desconforto;
Do qual não damos a mínima;
Mesmo sabendo, que ele está lá em cima;
E seus olhos cor fogo nos observando;
Como a marionetes.
Sim... esses são os corvos;
Me desculpem mas sim... esse sou eu.
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